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Esclarecendo Poços para Monitoramento do Comportamento Físico e Monitoramento da Qualidade da Água Subterrânea

Autor: Geólogo Marcos Trojan
Escritório de Geologia e Engenharia Marcos Trojan Ltda.
www.escritoriodegeologia.com.br

Atendendo variados serviços de geologia aplicada que servem para a área ambiental e para a engenharia, encontro diariamente distorções em definições de instrumentação para estudos e monitoramentos geotécnicos e hidrogeológicos.

Deve ser esclarecido que existe o poço de monitoramento da qualidade da água subterrânea, o qual tem a função de fornecer amostras representativas da qualidade química, física e biológica da água subterrânea, e possui sua construção referenciada pelas Normas ABNT NBR 15495-1 e NBR 15495-2.

Também existe o poço piezométrico, onde é utilizado o instrumento piezômetro, cuja finalidade é fornecer dados geotécnicos. Os piezômetros podem ser do tipo “tubo aberto” (também denominado Casagrande), elétricos ou pneumáticos.

Os piezômetros fornecem parâmetros exclusivamente de campo, relacionados ao nível da coluna da água que irá indicar a pressão neutra ou poropressão em uma determinada profundidade. São informações de suma importância no cálculo e monitoramento da estabilidade de encostas, taludes, barragens e todo o tipo de contenção em obras de terra, além de monitoramento de escavações em áreas urbanas e aterros controlados.

Através de ensaios de campo específicos e medições do nível da água, os dois tipos de poços (monitoramento e piezométrico) têm condições de fornecer informações da condutividade hidráulica e direção do fluxo da água subterrânea.

Ambas as perfurações para implantação dos mesmos, necessariamente precisam atingir o horizonte saturado, e devem ter o perfil litológico e construtivo descrito e registrado, pois são informações essenciais para interpretação dos resultados obtidos, sejam físicos, químicos ou biológicos

O que vai diferenciar estes poços será o material empregado na instalação e o seu posicionamento dentro do horizonte granular que será medido ou analisado. A compreensão do que está sendo medido ou monitorado é essencial para alcançar um resultado confiável, principalmente ao considerar que muitas vezes estes dados vão alimentar softwares específicos de modelagem matemática. O software pode apresentar um resultado visualmente “bonito”, mas tecnicamente desastroso.

Por isso é importante o entendimento técnico dos diferentes tipos de poços. Podem ser poços de monitoramento da qualidade da água subterrânea, poços de remediação de áreas contaminadas, poços piezométricos, poços de simples medição do nível freático, poços de captação de água do aquífero poroso (denominados erroneamente de poços semi artesianos), poços de captação de água profunda (denominados erroneamente de poços artesianos), poços para rebaixamento da superfície freática, e até os mais simples e antigos poços de cacimba para dessedentação animal e humana em regiões remotas.

Amostras obtidas a partir de poços sem proteção sanitária para análise da qualidade da água subterrânea, ou com excesso de sólidos em suspensão, poderão gerar sérios problemas na interpretação de possíveis fontes de contaminação.

Da mesma forma, medir a pressão da coluna da água em determinada profundidade, em poços com dois ou três metros de filtro, e sem uma boa descrição do perfil litológico e construtivo, certamente causará grande dor de cabeça no cálculo da estabilidade do maciço ou no monitoramento da pressão neutra.

O técnico que deseja obter dados de qualquer tipo de poço, deve ter claro o que quer medir, e ter registros confiáveis dos mesmos. Cada tipo de poço exige detalhes técnicos particulares na construção e implantação para que ofereça resultados satisfatórios e confiáveis. Alguns poços podem ser utilizados para mais de uma função, mas existem poços que jamais devem ser confundidos, pois comprometerão as leituras e consequentemente a interpretação dos resultados obtidos.

Os sinais de que você precisa fazer manutenção do aquecedor a gás agora!

No inverno cresce a demanda por aquecedores a gás, que trazem conforto térmico para os moradores. Para o bom funcionamento, no entanto, não basta lembrar desses aparelhos apenas quando as temperaturas caem, alertam especialistas em manutenção.

A manutenção preventiva deve ser realizada por um técnico capacitado para garantir o correto funcionamento do aparelho e evitar acidentes. A manutenção e a instalação adequadas evitam possíveis explosões e intoxicação por gás (monóxido de carbono).

Faça revisão do aparelho uma vez ao ano

A queima irregular do gás está entre os principais problemas que podem ocorrer com os aquecedores. Isto pode danificar a câmara de combustão do equipamento e reduzir sua vida útil. O desgaste natural e a falta de limpeza das peças são outros aspectos recorrentes que só podem ser verificados por um profissional habilitado. Os fabricantes recomendam que a revisão seja feita uma vez por ano.

Erros de instalação: aquecedor desprovido de chaminé (esquerda) e redução do diâmetro da chaminé (direita)

Não pendure roupas no seu aquecedor

Outro ponto importante é o mau uso do aparelho pelo morador, que muitas vezes pendura roupas no equipamento ou coloca sobre ele prateleiras. Produtos inflamáveis devem ser mantidos distantes do aquecedor, como forma de evitar acidentes.

Erros de instalação: inexistência (esquerda) e insuficiência de altura do trecho vertical da chaminé (direita)

Fique atento aos sinais

Nos equipamentos antigos, a cor da chama é o principal indicativo de que há algum problema com o aparelho, a coloração deve ser azulada, como a dos queimadores de um fogão. Chama avermelhada é sinal de alerta, de que o aquecedor precisa passar por uma preventiva.

Os equipamentos eletrônicos, mais modernos, têm a câmara de combustão blindada, não sendo possível a visualização da chama, mas em casos de falhas o aparelho realiza um autodiagnostico e emite um código de erro que indica qual é o problema.

Fuligem escura saindo do sistema de exaustão e a alteração da cor da capa do equipamento, que deixa de ser branca, também demandam atenção. Vale ainda acompanhar o funcionamento do aparelho para detectar se está aquecendo muito ou emitindo um ruído incomum. Ao menor sinal de problema, busque uma empresa que seja autorizada e esteja credenciada ao CREA para realizar a revisão, manutenção ou instalação do aquecedor.

A manutenção preventiva é rápida, de baixo custo e realizada no local, sem a necessidade de remoção do equipamento. Durante a visita são realizados os serviços de: limpeza dos queimadores e câmara de combustão com remoção de fuligem, resíduos e oleosidades aderidos, desobstrução dos bicos injetores e regulagem conforme padrões de fabrica.

Erros de instalação: terminal da chaminé recuado (esquerda) e encostado (direita) na fachada do edifício

 A Mix Aquecedores é uma empresa registrada no CREA-SC e aposta no Catálogo Empresarial para avaliar o mercado e ampliar sua base de clientes. Faça como eles, entre entre em contato conosco e se informe! Ligue (48) 3031-3838.

Reuso de água da chuva é obrigatório em Florianópolis

Ter um sistema de captação de água das chuvas para reuso é um benefício para a natureza e para o seu bolso!

Atenção especial para proprietários e administradores de edificações comerciais e residenciais de Florianópolis: se tiverem mais de 200 m² de área construída são obrigados por lei a captarem as águas pluviais para reuso nestes empreendimentos.

A nova lei entrou em vigor na capital catarinense em março de 2016 e a Casa da Cisterna está preparada para atende-lo. Esta é uma empresa que você encontra no Catálogo Empresarial CREA-SC produzido pela EBGE-SC que ajuda empresários a promover novos negócios diariamente.

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Telefone: 48 3031-3838

Fonte: As Boas Novas