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Produção de aço bruto em fevereiro sobe 5,5%, diz IABr

A produção brasileira de aço bruto em fevereiro somou 2,714 milhões de toneladas, aumento de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pelo Instituto Aço Brasil (IABr). No bimestre o volume chegou em 5,58 milhões de toneladas e avançou 3,3%.

A fabricação de laminados no mês passado alcançou 1,827 milhão de toneladas, crescimento de 7,5% ante o mesmo período do ano anterior. Nos dois primeiros meses do ano o volume foi de 3,715 milhões de toneladas, aumento de 6,8%.

Considerando o aço plano, o volume produzido em fevereiro foi de 1,088 milhão de toneladas (+5,8%) e aumento de 7,8% considerando o bimestre, quando o volume chegou em 2,246 milhões de toneladas. Em longos o volume em fevereiro alcançou 739 mil toneladas, crescimento de 10% ainda na relação anual. No acumulado do ano o aumento foi de 5,5%

O consumo aparente nacional – obtido pela produção doméstica excluídas as exportações e acrescidas as importações – de produtos siderúrgicos foi de 3,2 milhões de toneladas no primeiro bimestre de 2018, crescimento de 12,6%.

As importações caíram 1,9% em fevereiro para 158 mil toneladas, considerando a relação anual. No bimestre, no entanto, as importações recuaram 1,4%.

Já as exportações brasileiras caíram 11,8% mês passado para 1,034 milhão de toneladas. Em janeiro e fevereiro somaram 2,386 milhões de toneladas, com recuo de 2,4%. Neste mês, em março, os Estados Unidos passaram a adotar uma taxação de 25% para o aço importado do Brasil, mas as usinas já vinham, antes disso, destinando suas vendas ao mercado interno.

Fonte: Diário Indústria e Comércio

Produção da indústria cresce em 9 de 14 regiões em junho, diz IBGE

Em junho, atividade do setor ficou estável, mas subiu 0,5% nos seis primeiros meses do ano.

Mesmo com a variação nula (0,0%) em junho, a produção industrial cresceu em 9 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relação a maio, conforme pesquisa divulgada pelo órgão nesta terça-feira (8).

O maior avanço na produção foi registrado no Rio de Janeiro, que registrou crescimento de 3,1%. Com este resultado, o estado fluminense reverteu parte da perda de 3,6% acumulada nos meses de abril e maio.

O desempenho da indústria fluminense, que teve o maior avanço na comparação com os demais estados em junho, foi puxado pela indústria extrativa de petróleo e metalurgia. “Vale lembrar que este resultado tem como comparação uma base muito negativa”, ponderou o economista do IBGE Rodrigo Lobo.

Outro estado que se destacou em junho foi o Amazonas, com crescimento de 2,8%. No mês anterior, a produção da indústria amazonense havia recuado 3,4%. O IBGE destacou também o desempenho de Pernambuco, que com expansão de 1,7% registrou a quarta taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 4,8% neste período.

Minas Gerais, com expansão de 1,6%, eliminou a perda de 0,2% registrada em maio. Os demais estados com avanço na produção industrial foram São Paulo (0,8%), Paraná (0,5%), Espírito Santo (0,1%), Ceará (0,1%) e Goiás (0,1%).

O analista da Coordenação de Indústria do IBGE, Rodrigo Lobo, destacou que a indústria paulista teve três taxas consecutivas de expansão neste ano, acumulando um crescimento de 4,5%. Segundo o economista, há cinco anos não havia registro de taxas consecutivas de crescimento. Entre maio e agosto de 2012, a atividade industrial acumulou crescimento de 5,2% em São Paulo.

“Isso dá uma dimensão do horizonte de tempo em que isso não acontecia. É algo promissor”, destacou Lobo. O economista ressalvou, no entanto, que trata-se de um crescimento pontual, alavancado principalmente pela indústria alimentícia, com destaque para os produtos derivados da cana de açúcar.

Comparação com junho de 2016

Na comparação com junho do ano passado, a indústria cresceu em oito dos 15 locais pesquisados. O maior destaque ficou com o Espírito Santo, que teve expansão de 10% nesta base de comparação.

O resultado da indústria capixaba foi impulsionado, segundo o IBGE, pelos avanços registrados por indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, açúcar cristal, carnes e bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas).

Ceará (4,3%), São Paulo (3,0%), Minas Gerais (2,9%) e Rio Grande do Sul (2,1%) também assinalaram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (0,5%). As demais estados com taxas positivas foram Paraná (0,5%), Goiás (0,4%) e Amazonas (0,1%).

A Bahia (-10,9%) apontou o recuo mais elevado em junho de 2017. Segundo o IBGE, o resultado foi pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre).

“Este foi o 16º resultado negativo sequencial nesta base de comparação para a indústria baiana”, enfatizou Lobo.

Os demais resultados negativos na comparação com junho de 2016 foram observados na Região Nordeste (-5,1%), Pernambuco (-2,9%), Pará (-2,1%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,1%). Mato Grosso (0,0%) repetiu o patamar registrado no ano passado.

Acumulado no ano

 Considerando o indicador acumulado no ano (janeiro a junho), dez dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas. Apesar da predominância de taxas positivas nesta base de comparação, o economista Rodrigo Lobo ponderou que não é possível estimar que até o fim do ano a produção industrial tenha crescimento muito expressivo.

“A gente tem uma base de comparação muito baixa. Depois de três anos seguidos de queda, o resultado [0,5%] é positivo, mas não o suficiente para dizermos que o país vai fechar o ano com a recuperação da indústria”, disse.

Fonte: G1 – Por Daniel Silveira

Vendas de motocicletas caem 9% no primeiro semestre

No período foram produzidas 423.750 unidades, uma redução de 8,8% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado.

As vendas de motocicletas no primeiro semestre de 2017 totalizaram 427.198 unidades, 9% a menos que o registrado no mesmo período do ano passado. Em junho, no entanto, a média diária de vendas foi de 3.416 motos, 2,5% superior à registrada no mesmo mês de 2016. Os dados, divulgados hoje (11), são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Segundo o presidente da entidade, Marcos Fermanian, o setor deverá obter um resultado melhor no segundo semestre. “Historicamente, o segundo semestre tem melhor desempenho de vendas. Além disso, outros fatores como o Salão Duas Rodas, o décimo terceiro salário e a chegada do verão ajudarão a fechar o ano com resultados um pouco mais satisfatórios”, calcula.

A produção de motocicletas também registrou queda no primeiro semestre do ano. No período foram produzidas 423.750 unidades, uma redução de 8,8% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado.

Já as exportações do setor apresentaram alta de 4,1% no acumulado do primeiro semestre, puxada principalmente pelas vendas para a Argentina. De janeiro a junho foram embarcadas para o exterior 32.417 motocicletas, 1.283 a mais do que no primeiro semestre de 2016 (31.134).

Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

Fonte: http://www.industriahoje.com.br/