Empreendedoras de Sucesso

Aprenda com essas 8 mulheres como alavancar seu negócio

As mulheres são cada vez mais donas de seus negócios. Segundo o estudo Global Entrepreneurship Monitor de 2015, 46,7% dos empreendedores brasileiros são, na verdade, empreendedoras. Elas representam quase a metade dos empreendimentos no país – muitas vezes, fugindo de um mercado de trabalho que as remunera 24% a menos do que seus parceiros masculinos.
Inspire-se nessas mulheres incríveis e não tenha medo do Mercado. A resvista eletrônica Exame.com, selecionou alguns casos de empreendedoras que criaram suas empresas e hoje empreendem com sucesso.

1 – 33e34

Criado em janeiro de 2015 pela CEO e empreendedora Tânia Gomes Luz, o e-commerce 33e34 trabalha com sapatos femininos nessas duas numerações, difíceis de serem encontradas com uma variedade de modelos significativa nas lojas convencionais.

A startup disponibiliza mais de 180 modelos de 14 marcas. Segundo estatísticas do setor calçadista, foram produzidos 25 milhões de sapatos femininos nas numerações 33 e 34 no ano de 2014. Cada mulher compra, em média, de cinco a oito sapatos por ano. Assim, pelo limite inferior dessa média, são ao menos 5 milhões de consumidoras.

2 – Acana

Ir à feira e beber um caldo de cana gelado é um prazer que faz parte da vida dos brasileiros há décadas. Então, por que ninguém ainda inventou o caldo de cana em caixinha? Foi justamente essa pergunta que levou as irmãs Ana Carolina Salles Leite Viseu e Ana Maria Leite a iniciarem a Acana, marca que vende o caldo (também conhecido como garapa) em embalagens Tetra Pak.

A ideia do negócio surgiu em um almoço com a família, que tem uma história antiga com a cana-de-açúcar – as empreendedoras e seus parentes têm uma fazenda em São Carlos há várias gerações, e desde 1950 a propriedade é usada para plantação de cana.

Elas lançaram o produto em setembro do ano passado e já exportam para países como o Japão. Porém, o produto da Acana também tem tido grande aceitação nas redes de supermercados.

3 – BagMe

A vontade de abrir o próprio negócio uniu Elisa Melecchi e Luiza Nolasco. Em 2013, as empreendedoras fundaram o BagMe, um e-commerce de compra, venda e aluguel de bolsas de grife. A ideia do negócio é fazer com que qualquer mulher possa ter uma bolsa de luxo.

Na estante virtual, é possível encontrar o acessório de marcas como Chanel, Louis Vuitton, Gucci, Burberry e Prada. Para começar o negócio, o investimento inicial no site foi de 300 mil reais. Boa parte desse valor foi gasta em bolsas de grife para compor o estoque.

Dependendo da marca, o preço de uma bolsa pode variar de 390 reais a 22 mil reais. No caso do aluguel, a cliente pode escolher ficar com o produto durante três dias, uma semana ou um mês. O aluguel custa a partir de 69 reais. Em 2015, o negócio projetou um faturamento de um milhão de reais.

4 – Bielíssima

Priscila Biella teve coragem de fazer o que muita gente sonha: ela largou uma carreira em ascensão numa grande empresa para criar o seu próprio negócio num setor que sempre foi do seu interesse – a moda. Ao observar esse mercado, viu que as lingeries seriam uma boa oportunidade e criou sua própria marca em abril de 2015: a Biellísima.

Quando montou a ideia da Biellíssima, tomou coragem e largou o emprego. Para começar o e-commerce, ela investiu 15 mil reais e tem reinvestido no negócio desde então. Agora, a empreendedora pretende ampliar o negócio para fazer o faturamento crescer. Entre seus planos estão a renovação da página na internet e a ampliação de bazares presenciais.

5 – Flaminga

Cristina Horowicz administrou por três décadas uma confecção atacadista, que se especializou em tamanhos maiores para mulheres de alto poder aquisitivo. Cristina percebia, porém, como outros tipos de consumidoras ainda não tinham um atendimento similar, e quis montar um empreendimento que atendesse mulheres de diversas idades e orçamentos. Assim nascia a ideia da Flaminga, um e-commerce plus size.

Algum tempo depois, a irmã da empreendedora, Cynthia Horowicz, juntou-se a ela no negócio, assim como Sylvia Sendacz, a terceira sócia do empreendimento. No ano passado, a Flaminga faturou 3,3 milhões de reais. Para este ano, a meta é de 5 milhões de reais.

Acesse o Global Entrepreneurship Monitor 2015 aqui

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Por: Euller Castro
Analista de Marketing EBGE Brasil