Sistema FIRJAN lança Anuário de Petróleo em Macaé

O Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro Panorama 2017 foi lançado em julho na capital fluminense Foto: Divulgação Sistema FIRJAN

O Sistema FIRJAN lançou, na última terça-feira, 1, em Macaé, a segunda edição do Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro. O documento apresenta análises especializadas, e entre outros dados, um mapa com o posicionamento da indústria fluminense e com as próximas áreas que serão leiloadas confrontantes ao estado. Participaram da cerimônia o prefeito de Macaé Aluizio Junior, a gerente de petróleo, gás e naval do Sistema FIRJAN, Karine Fragoso, o consultor da ONIP, Alfredo Renault e empresários do ramo.

Com o calendário de leilões e outros programas de estímulo, a indústria de petróleo vive um novo momento e, nesse contexto, conhecer as principais perspectivas, desafios e tendências desse mercado é primordial para a tomada de decisões das empresas.

O Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro Panorama 2017 foi lançado em julho na capital fluminense, e, desta vez, foi apresentada aos empresários do Norte Fluminense. A publicação é dividida em quatro capítulos, que abordam os temas Exploração e Produção; Abastecimento; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Reflexos Socioeconômicos.

Reunindo artigos dos principais atores do mercado, o Anuário traz a visão de especialistas sobre os desafios e oportunidades das atividades de petróleo, além de dados qualificados sobre a indústria fluminense. De acordo com informações do Anuário, esse mercado contribuiu com US$ 10 bilhões de saldo positivo para a balança comercial do estado do Rio em 2016.

“As empresas voltaram a apresentar lucro e discutir investimentos. Temos, agora, que trabalhar para agregar valor aos nossos ativos. Precisamos atuar em conjunto para que o operador possa produzir óleo, a indústria fornecedora oferecer bens e serviços e trazer benefícios para a sociedade”, disse Karine Fragoso, gerente de petróleo, gás e naval do Sistema FIRJAN.

Segundo Alfredo Reanault, o momento positivo do mercado do petróleo brasileiro também se deve à manutenção do preço do barril do petróleo no patamar de US$ 50, à autonomia na gestão da Petrobras para definir o Plano de Negócios e à flexibilização da participação da empresa nos novos leilões do pré-sal programados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). “As expectativas mudam com esses novos fatores e são positivas, apesar de ainda vivermos uma grave crise”, disse ele.

O prefeito de Macaé, Aluizio Junior, também destacou as boas perspectivas para a cadeia de fornecedores, mas que também é preciso repensar alguns aspectos para fortalecer a região do novo contexto do mercado offshore. Ele reforçou a proposta de revitalização dos campos maduros, uma estratégia que vem sendo desenvolvida pela Petrobras, e afirmou que isso trará novos investimentos para a Bacia de Campos: “Para que os investimentos na Bacia de Campos continuem, precisamos aprimorar o modelo de distribuição dos royalties”.

A proposta, levada por ele ao presidente da Petrobras, Pedro Parente, ainda em discussão com outros municípios produtores do estado, apresenta um novo conceito de incidência dos royalties em campos maduros, com possibilidade de redução da alíquota de 10% para 5% somente para esses campos.

Confira o Anuário da Indústria de Petróleo do Rio de Janeiro

Fonte: http://www.firjan.com.br